2022/12/29 Guia Japão
Uma brasileira de 41 anos após tentar se candidatar à assistência pública na cidade de Anjo, recebeu repetidas vezes comentários discriminatórios de funcionários da prefeitura e disse que ¨estrangeiros não recebem assistência pública¨.
A recusa da solicitação da assistência pública e o atraso no pagamento constituem uma violação dos direitos humanos.
A brasileira entrou com uma petição de alívio de direitos humanos na associação de advogados da província, após ter o pedido negado. De acordo com a petição, a nipo-brasileira de terceira geração com status de residente permanente e mora com o marido e dois filhos.
Ela disse: meu marido foi preso por suspeita de dirigir sem carteira no final de outubro, e minha vida ficou difícil, porque estou desemprega por causa do coronavírus. Quando ela solicitou assistência pública em 1º de novembro, ela foi recusada após receber uma explicação falsa da equipe do balcão dizendo: “Estrangeiros não são elegíveis para assistência pública”. Você pode voltar para o seu país pedindo ajuda à imigração e nos consulados. Pois a assistência pública é para cidadãos japoneses e não se aplica a estrangeiros.
Como resultado do esforço de advogados e outros, a cidade de Anjo aceitou o pedido de assistência pública no dia 30 de novembro e começou a recebê-lo a partir do dia 22 de dezembro.
A prefeitura de Anjo disse que não fez tais comentários, mas divulgou um documento no dia 28 dizendo: “Lamentamos não termos conseguido nos comunicar o suficiente e pedimos desculpas pelo inconveniente que causamos”.
A mulher disse: “Estou preocupada que outros estrangeiros possam estar passando pelo mesmo problema”. A mulher entrará com uma petição de alívio de direitos humanos na Ordem dos Advogados de Aichi, exigindo melhorias para o sistema de assistência pública funcionar corretamente.
Fonte: CBC TV
1 Comente
É o tratamento Anjo